terça-feira, 23 de setembro de 2008

Será que compensa?

Existem romances lindos do início ao fim. Existem uns que são lindos e vão ficando, gradativamente, feios. Existem outros, porém que nascem fadados a não acontecer, a não serem belos nunca, jamais...
Por esses últimos, muitos perdem a vida. Muitos dão a vida. Muitos não vivem. Ou ficam um tempo existindo, mas... E quando o outro não vale todo um sofrimento? – Sabe quando aquele casal de amigos seus são uns fofos e dariam um belo casal, mas não acontece porque a sua amiga (ou ainda o amigo, mesmo) não se permite, sofreu tão intensamente que perdeu a confiança em todos os possíveis outros que venham.
Quem não se apaixonou por aquele professor gato da 5ª série? (quando a gente acha que já é mulher por saiu do primário!) E sonhava com ele e tirava notas altas na matéria dele e quase morria quando ele falava o seu nome (que você nem sabia que ele sabia.). Ou por aquele colega gato da sala que nunca conversa com ninguém. Paixonites assim são ótimas! Suuuper necessárias. São histórias que a gente vai contar pros filhos e depois pros netos, para eles acharem que você sempre foi um romântico convicto, quando na verdade aquele único ser que você amou, que te fez o último romântico, com quem você sonhava, aquele por quem você derramou rios (literalmente!) de lágrimas... Sobre esse você não vai falar. Você não conseguiria (ok, você consegue, mas aí você se sentirá o adolescente besta novamente...).
Não diria ser um sonho feminino (até porque os rapazes estão se revelando cada vez mais abertos a sonhos e sentimentos), casar com aquela sua paixão, seu primeiro amor. Mas primeiro amor mesmo, aquele cara super acessível que suas amigas não acham bonito, nem elas e nem você sabe o que ele tem. Mas elas começam a entender quando esse sentimento brota nelas. Todo mundo só consegue entender um amor quando o sente. O problema do outro é sempre mais fácil de resolver. “Ah, deixa esse cara de lado e pronto!” – Fácil falar, difícil conseguir. Casar com aquela pessoa que foi a primeira a habitar seus sonhos, foi a primeira a te fazer rir na aula de física, foi a primeira a te fazer viajar na aula de física, mesmo não estando presente. Dizem que primeiro amor é igual a amor de primo, não morre nunca, casar com o seu primeiro amor, então é certeza de ter amor sempre... Ou não! (rs.)
Quando esse amor está fadado a não acontecer. Você passa longos períodos tentando o esquecer e nada resolve o seu problema. Mas a solução está aí, bem provavelmente do seu lado, ao seu lado. Libertar essa dor que está aí dentro já começa a ajudar. Dar oportunidade para aquele cara gente boníssima que é afim de você e é um fofo e te valoriza, é um bom segundo passo. Se dar espaço, confiar nas pessoas, estar aberta a receber boas vibrações e acima de tudo se permitir. O tempo passa e lá na frente você vai perceber que perdeu um bom tempo, um bom pedaço da sua vida aí, se lamentando. O tempo passa na mesma velocidade para todos e se há algo que nós não podemos controlar é ele (danado!).
Viva, é imprescindível viver, afinal... Você foi colocado aqui por algum motivo, creio eu que muito forte. Nós não podemos escolher por quem se apaixonar. Não podemos escolher como será o nosso futuro. Mas podemos escolher qual vida queremos levar e o que queremos levar dessa vida! E isso em todos os setores. Esforce-se. Você é capaz. Eu sou capaz. E eu acredito nisso.