sexta-feira, 18 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Com cheiro de chuva quando bate na terra...
Tudo novo. De novo. Quem diria que aconteceria de desenvolver. Des-envolver. Tudo aquilo que me envolvia e me ligava à você foi embora. Quem diria. E cá estou eu. Que há anos não escrevia. Que havia me cansado de tanta dor, tanto texto e tanta memória. A memória pode ser coisa boa. Aprendi isso a pouco.
Aprendi que há cheiros, lugares, situações que a gente deixa de prestar atenção quando acha que o mundo é um alguém e esse alguém não é a gente. A gente se lembra de olhar e ver e sentir e fluir... E se deliciar. Coração é uma coisa louca, quando a gente acha que entendeu e desiste de entender, ele também entende que é hora de parar e essa hora chegou. A hora de recomeçar, outono, quando as folhas caem e as árvores se desnudam, prêt-à-porter.
Sinto como se estivesse acordando de um sono profundo, acordei para vida. A vida, que agora, todos os dias tem o cheirinho que eu mais gosto... Cheiro de tudo novo, de novo.
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