sábado, 23 de outubro de 2010

Ao que compete

Não sei se eu rio ou se me envergonho da minha incompetência... Três seguidores e aposto uma unha (porque não vou apostar muito) como menos de cinco pessoas lerão essa postagem...
Mas deixe estar, nunca tive isso de 'ser muito famosa e ter o seu amor'. Até porque, seria uma tremenda perca de tempo. Mas hoje estou com necessidade de desabafo. Necessidade de vômito que nenhuma bebida me proporcionará, já que a minha pouca compentência atinge o grau das amizades que eu não tenho.
Quando tudo começou, não faço a mínima idéia. Deve ter sido em uma dessas de pagar a língua por falar demais, coisa que eu faço bem, sempre.
Sei que não sei o que acontece, parece que estou sempre na contra-mão. Antigamente, se orgulhava, me achava vanguardista. Acho que é adolescência, né? - Ser diferente é bom. Ser diferente é bom, eu realmente acho isso, mas tem um limite. Sempre há limites e , apesar de minha vida estar sempre em uma monotonia só, eu pareço sempre estar no limite. Sempre sou parada, freiada ou afins.
E hoje estou estressada, com um nó na garganta, com chuva lá fora e só. O que mais me preocupa é esse 'só', não sei até onde ele é bom e me interessa. Eu tenho tanta preguiça de socializar que não conheço ninguém, a quem eu considere, que tenha aparecido na minha vida nos últimos 3 anos. Tenho preguiça de parecer interessante e engraçada e inteligente, no final não vai fazer diferença, vai?
Minha preguiça é tão grande, que tenho preguiça de desperdiçar aquilo que há de melhor em mim. Prefiro parecer morna, sem-graça e burra ( três sinônimos, no meu ponto de vista). Prefiro estar na minha e só, mas não sei até quando. Hoje, por exemplo, queria muito ter uma companhia.
Mas tenho preferido o silêncio. Deve ser a tal da incompetência, não sei se só minha ou se dividida com ou outros...

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