Sabe, trauma é pessoal e intransferível. E esse negócio de que o tempo é a cura é clichê e deixa controvérsias. Em plena TPM, depois de uma conversa com um amigo que tentou de todas as formas me livrar disso totalmente feminino e feminista e não conseguiu (espero não ter traumatizado-o), parei para pensar.
É incrível como nas minhas últimas TPMs do ano sempre me pegam de jeito e quase me deixam de cama. Voltam todos os aqueles traumas que eu pensava terem me abandonado, apenas para me mostrarem o quão mal-resolvidos eles são! Reflexão, alguma mulher é capaz de não pensar em tudo mais do que nunca nesse período?- Acho que pensar é o male dos males, mulher pensa demais. Nesse período de sensibilidade exacerbada então, tudo faz chorar.
Aquele cara que não te quis, o outro que te trocou pela sua amiga top, aquele por quem você sofreu anos e mesmo percebendo o “quanto” ele merecia você continua a sofrer porque não consegue esquecê-lo. Aquela sua amiga que você pensava não ser mais sua amiga, mas ainda é e você sente muito por ter se afastado; a outra que depois de anos de amizade, você percebe não ter tido, em nenhum momento, qualquer espécie de amizade. Aquela que você conhece a anos, que equivalem a meses e que é a que te conhece melhor. O pessoal da faculdade que você abandonou e são as melhores e mais divertidas pessoas que você já conheceu na vida e sempre mandam notícias e que te fazem sempre lembrar que é especial e que você daria um braço para que eles não saíssem da sua vida.
Tudo volta e você se arrepende de tudo e não pode fazer mais nada e mesmo que pudesse, mais pra frente você se arrependeria de novo e assim sucessivamente.
As primas que você não vê a tempos e que você não sabe mais nada da vida delas. Droga! O tema de vocês era, “a gente vive junto, a gente se dá bem...”. Eita! A gente cresce e percebe que os caminhos mudam, as pessoas mudam e se mudam e, claro, você também não é o mesmo.
Quando eu era criança não entendia como os adultos queriam voltar a ser criança se o que eu mais queria era crescer! Agora eu entendo... Muito bem, por sinal. Pessoa frustrada e “bundona” e carente que me tornei. Queria ser a menina mimada e mandona de outro dia! Longe de tudo que fosse sério demais, chato demais, adulto demais, responsável demais....
Traumas, cada um tem os seus. São pessoais e intransferíveis. Dissolva-os, quem puder!
escreveendo muito bem hein rapha afinal essa é uma das suas milhões de qualidades ;P
ResponderExcluirÉ impressionante como você consegue sempre deixar esses seus textos com a sua cara..
ResponderExcluirEu discutira horas com você um monte de coisas escritas aí..
Você é tão complexa Rapha..
A menina de anos em vezes sou eu não éeeee ??
Aí como você é linda!!
Rapha ainda bem que existem as lembranças....
Te amoooo..
Beijoo!!
Anos em MESES .. foi errado
ResponderExcluirTexto muito bom, bem escrito, direto. Gostei muito. E vc é de Goiania também? Olha o cerrado dominando!!!!
ResponderExcluirVolte sempre no naodiganada.
Vc é linda menina, gostei9 muito do teu blog, beijos,
ResponderExcluiraceito parceria
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