sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Estar onde estiver

É. Eu ainda estou por aqui. Estacionada como um carro aguardando por seu dono. Você.
É, eu ainda estou aqui. Mesmo tendo a plena noção que o fim chegou, embora seja difícil, tanto para mim quanto para você, aceitar.
É. Eu estou aqui. Mesmo quando estou com outros, estou aqui. Você sabe que eu sempre estarei. Eu sei.
É, eu estou aqui. Me forçando a ficar aqui. Te protegendo, mesmo quando minhas pernas doem. Mesmo quando meu coração aperta. Mesmo quando tenho que ver. Vocês.
Eu estou aqui. E tantas repetições são para não deixar dúvidas. Eu estarei aqui sempre que precisar, sempre que achar que precisa minha mão estará estendida, mesmo que ela fique estendida para ninguém. Vácuo.
É, eu ainda estou aqui e foi só isso que você me deixou.

sábado, 23 de outubro de 2010

Ao que compete

Não sei se eu rio ou se me envergonho da minha incompetência... Três seguidores e aposto uma unha (porque não vou apostar muito) como menos de cinco pessoas lerão essa postagem...
Mas deixe estar, nunca tive isso de 'ser muito famosa e ter o seu amor'. Até porque, seria uma tremenda perca de tempo. Mas hoje estou com necessidade de desabafo. Necessidade de vômito que nenhuma bebida me proporcionará, já que a minha pouca compentência atinge o grau das amizades que eu não tenho.
Quando tudo começou, não faço a mínima idéia. Deve ter sido em uma dessas de pagar a língua por falar demais, coisa que eu faço bem, sempre.
Sei que não sei o que acontece, parece que estou sempre na contra-mão. Antigamente, se orgulhava, me achava vanguardista. Acho que é adolescência, né? - Ser diferente é bom. Ser diferente é bom, eu realmente acho isso, mas tem um limite. Sempre há limites e , apesar de minha vida estar sempre em uma monotonia só, eu pareço sempre estar no limite. Sempre sou parada, freiada ou afins.
E hoje estou estressada, com um nó na garganta, com chuva lá fora e só. O que mais me preocupa é esse 'só', não sei até onde ele é bom e me interessa. Eu tenho tanta preguiça de socializar que não conheço ninguém, a quem eu considere, que tenha aparecido na minha vida nos últimos 3 anos. Tenho preguiça de parecer interessante e engraçada e inteligente, no final não vai fazer diferença, vai?
Minha preguiça é tão grande, que tenho preguiça de desperdiçar aquilo que há de melhor em mim. Prefiro parecer morna, sem-graça e burra ( três sinônimos, no meu ponto de vista). Prefiro estar na minha e só, mas não sei até quando. Hoje, por exemplo, queria muito ter uma companhia.
Mas tenho preferido o silêncio. Deve ser a tal da incompetência, não sei se só minha ou se dividida com ou outros...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Diz:
- Então fica assim, você me super protege e eu continuo triste, já me acostumei à tristeza mesmo e, você nem imagina.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Oops!

Saber que eu não tenho chance, é isso que dói. Saber que houveram alguns anos em que eu me fiz acreditar que haveria um momento, que mesmo que distante, você me veria assim como eu sou e, só pelo fato de te amar, você me amaria. Era esse o momento, em que nós seríamos pra sempre, mesmo que durasse um dia ou dois. Mas que estivéssemos sóbrios e que nos lembrássemos e quiséssemos fazer o que fosse por nós mesmos e não pela coragem dada pela bebida.
Saber que eu nunca ocupei um ‘vírgulazinha’ desse seu coração, enquanto você deixava no meu uma ‘vírgulazinha’ para todo o resto do mundo, do meu mundo, da minha verdade. Dói. Dói saber que uma vaidade minha tenha tomado proporções imensuráveis, e saber que aquele dia, que me alegrou por muitos momentos, não foi de verdade, não foi nosso, foi daquele (ou daqueles) copos. E fixar que aquele momento é o que me faz pular fora.
Saber que tomei decisões na minha vida, baseadas em outra vida, que agora não importa e talvez nunca tenha importado, e que mais pra frente não vai mais fazer diferença. Que o que está me levando, me faça um dia voltar, plena ou curada.

sábado, 20 de março de 2010

Antes,

que eu pudesse ou tivesse tempo de te descartar, você me descartou.

domingo, 14 de março de 2010

Não fuja, mas corra.

Não planejar, não criar expectativas, enfim, é o que eu tento fazer ultimamente. Em relação a quê? Em relação a tudo aquilo que me cerca. Começa pelo meu quarto e vai até a viagem. Passando pela família e a faculdade que acabei antes de começar. Passando pelos amigos que percebi dia desses não existindo mais, aqueles que você apresentou e deixou, ou te deixaram, vai saber. Passando pelas frases que agora viraram rotineiras e que me atingem vorazmente, quase tão voraz quanto eu finjo não ser atingida. Passando pela vontade de sumir, de ir a um lugar onde ninguém me conhece e eu não conheço ninguém e ali começar do zero. Sem expectativas minhas ou dos outros em relação a mim... Criando-as, quase que, sem querer.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Out of control

É complicado quando deixa de depender de você,
ou do outro, mas de um mundo ao redor.
É complicado saber que se faz errado e não se poder parar.
É complicado não viver por viver e não agir sem pensar.
Não ter o controle para alguém que viver a se controlar.
Não ter o controle de alguém a quem se quer sempre contar.
Vá lá, viver não depende só de você.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Continua baby.

Meu carnaval foi fino, sim, finíssimo, não bebi o suficiente, não dancei o suficiente, não me diverti o suficiente mas, até hoje minha garganta está inflamada. Adoro essa época, sabe? Época de por a culpa no carnaval. O meu, dessa vez não levou culpa de nada, se comportou até bem...
Engraçado é voltar a Goiânia e perceber que não se tem mais aulas de inglês noturno porque você concluiu seu curso, e ficar a manhã toda, só você e sua mãe em casa, porque suas irmãs estão estudando e você ainda é uma vagaba.
Engraçado é estar procurando desesperadamente uma faculdade para prestar vestibular, cheia de segundas intenções, só para conseguir o visto pro intercambio que tem dois anos que você planeja e, se tudo der certo, como está dando, esse ano sai...
Engraçado é atualizar seu blog tentando mudar o foco das suas conversas, simplesmente porque esse ano, o seu foco tornou-se outro.
Try it again!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Desbotou-se.

Me sinto como se tivesse despindo. Deixando pra tras algo que me acompanhou, quem sabe, por toda a vida. É uma sensação tão grande, tão imensurável, tão tudo que não tem haver com você e só agora eu percebo.
É triste entender que foi tudo em vão e que não se salvou nada. Nadinha.É algo que sempre ocupou parte tão grande na minha vida com sua ausencia, que, acostumar sem você será um desafio, dos maiores que já passei. Não é decisão minha, é decisão do destino, do meu corpo, meu psicológico que não pode mais se esforçar para não te esquecer... Aos poucos você está tão distante que, em breve não me lembrarei mais do seu rosto, voz. De tudo aquilo que um dia me tornou escrava.
Sempre pensei que um dia eu diria não desejar nunca a ninguém o que eu senti todos esses anos, intermináveis anos que acaba nesse. Não por decisão minha, já disse. Mas eu realmente desejo, foi tão lindo, tão romance, tão novela, tão ficção. Desejo que todo mundo possa um dia passar por isso, Nos proporcionamos nos conhecer tão bem quando tentamos conhecer um outro, é uma experiencia tão incrível e eu tenho qeu te agradecer. Por tudo. Por nunca ter me dado nada. Nem amor, nem rejeição. Nem alegrias extremas, nem tristezas... Você nunca, ouviu bem? Nunca me magoou, eu sim, me magoei por diversas vezes, mas te culpar por isso? Jamais!
Muito obrigado por ter entrado na minha vida, por ter feito a diferença, por nunca ter me machucado. Agradeço sua participação, mas ela acaba aqui. Sem chance de eu te chamar de novo... Já te dei muitas chances, mas agora vou dar uma chance a mim.